Hoje o email marketing não é mais sinônimo de ofertas genéricas, mas sim de análise estatística dos resultados das campanhas e busca pela conversão.

Nos últimos anos, o universo do email marketing experimentou uma evolução admirável. Se no princípio de 2007 ainda persistia uma aposta equivocada no envio em massa de ofertas genéricas, e na análise de resultados baseada em números absolutos, hoje o engano se desfez, e o email marketing já está consolidado como um (excelente) canal de relacionamento.

Enquanto canal de relacionamento, o email marketing tem potencial para substituir todo o ciclo de atendimento de uma empresa de e-commerce. Quando bem utilizado, o email marketing envia as ofertas certas para os clientes certos; assume o papel de “vendedor” e acompanha a finalização da compra e entrega da mercadoria. Tudo isso no horário que o cliente quiser, do jeito que ele preferir – não é o melhor dos mundos? Ao final do processo, os e-mails transacionais encarregam-se de manter o canal de comunicação sempre aberto.

As ações de email marketing bem executadas estão fundamentadas na personalização e na observância aos princípios das boas práticas de email marketing. Mensagens enviadas para as bases de prospecção estão seriamente ameaçadas de não cumprir minimamente os seus propósitos. Quem envia mensagens de email marketing sem estratégia, não consegue personalizar o conteúdo, tornando-o menos relevante. Isso automaticamente se converte em taxas irrisórias de interação por parte dos destinatários e pouca efetividade na ação, com altos índices de erro e reporte de spam. As consequências a longo prazo não são menos nefastas: o email marketing empregado como canal de prospecção piora a reputação do domínio, prejudicando ações futuras com a base de relacionamento.

Esquecer o conceito de “quanto mais, melhor” e abandonar de vez os disparos de email marketing em massa só traz vantagens. As mensagens personalizadas, encaminhadas para uma base de relacionamento segmentada, permitem enviar um conteúdo muito mais adequado aos interesses dos destinatários, e, consequentemente, obter melhores taxas de abertura e clique, e menores taxas de erro e reportes de spam. Mais importante, as empresas que apostam nas estratégias corretas de email marketing melhoram a reputação de seu domínio perante os provedores, o que se traduz em uma grande vantagem competitiva.

Assim, diferentemente do que ocorria em 2007, hoje o email marketing não é mais sinônimo de ofertas genéricas, mas sim de análise estatística dos resultados das campanhas e busca pela conversão. Os disparos massivos deram lugar à integração das mensagens com redes sociais (um ótimo canal para iniciar contatos), e aposta nos conceitos de behaviour target. As ferramentas de envio automatizado de email marketing contribuem muito com o sucesso das campanhas, e fornecem informações detalhadas sobre o comportamento de cada usuário, o que aumenta o retorno do investimento (ROI).

Portanto, só faz sentido utilizar o email marketing se for para aproveitar o que ele pode fazer melhor: “conversar” com os clientes, entendê-los melhor. Somente assim poderemos enviar mensagens com potencial concreto para gerar bons negócios, e não para serem barradas nos filtros de spam. Email marketing funciona bem para relacionamento, e não para captação de clientes!

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